Mulheres no mercado de trabalho: realidade e tendências

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A realidade das mulheres no mercado de trabalho está longe de ser a ideal.

Apesar dos progressos resultantes da luta por direitos iguais e equiparação de salários, as mulheres ainda recebem percentualmente menos que os homens e ocupam poucos cargos de liderança.

Falar sobre esse assunto é de crucial importância para construirmos um mundo com maior união em que homens e mulheres estejam juntos em prol de um objetivo comum: a liberdade e igualdade!

Em contrapartida, não estamos falando de ignorar as diferenças, muito pelo contrário. São as diferenças que nos unem e nos fazem seres humanos melhores.

Para saber mais sobre a situação do mercado de trabalho das melhores atualmente, entendendo como a pandemia impactou nos números e também quais são as perspectivas para o ano de 2022, continue com a gente!

Tenha uma excelente leitura!

O cenário atual das mulheres no mercado de trabalho

Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho, empresas que monitoram o impacto da diversidade de gênero na liderança reportam crescimento de 5% a 20% nos lucros. 

Mesmo assim, estudos revelam que, no Brasil, apenas 3% de mulheres ocupam cargos de liderança nas empresas.

E o cenário de desigualdades vai além: a Organização Mundial do Trabalho estima que no Brasil a brecha salarial entre homens e mulheres esteja ao redor de 25%. 

Em 2021, a agência de empregos Catho publicou um estudo de que as mulheres que ocupam os mesmos cargos e realizam as mesmas tarefas que seus colegas homens chegam a ganhar até 34% menos que eles. 

Já o IBGE afirma que o rendimento médio das mulheres entre 40 e 49 anos, em 2018, era de R$ 2.199, enquanto o dos homens chegava a R$ 2.935. 

O levantamento do IBGE mostrou, ainda, que além da desigualdade sexual, as mulheres também enfrentam desigualdade racial. Nesse sentido, em 2019, a taxa de participação entre as mulheres brancas foi de 55,7%, enquanto entre as pretas e pardas foi de 53,5% – respectivamente, acima e abaixo da média.

Apesar dessas tristes discrepâncias, ao analisarmos dados comparativos de alguns anos atrás com os dados atuais percebe-se que houve um progresso em relação à equiparação salarial (ainda que tenhamos que progredir muito para alcançarmos a total igualdade).

Nesse viés, de acordo com o levantamento da Vagas.com, empresa de soluções tecnológicas de recrutamento e seleção, o salário médio das mulheres, de 1998 a 2018, saltou de R$ 3.232 para R$ 3.814, enquanto o do público masculino passou de R$ 4.070 para R$ 4.422. 

Ou seja, o estudo mostra que, apesar de a diferença salarial entre homens e mulheres ter diminuído de 21% para 14%, elas ainda têm ganhos inferiores.

A situação da pandemia e seus impactos para o mercado de trabalho feminino

O cenário da pandemia da COVID-19 não só aumentou o desemprego, mas também intensificou desigualdades laborais entre homens e mulheres.

Nesse sentido, o percentual de mulheres que estavam trabalhando ficou em 45,8% no terceiro trimestre de 2020, segundo os dados mais recentes do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Esse é o nível mais baixo desde 1990, quando a taxa ficou em 44,2%.

Além disso, ao comparar o terceiro trimestre de 2020 com o mesmo período de 2019, a queda na parcela de mulheres que estavam no mercado de trabalho foi de 7,5 pontos percentuais (de 53,3% para 45,8%). O retrocesso foi menor entre os homens, de 6,1 pontos percentuais (de 71,8% para 65,7%).

Isto é, vimos, com a pandemia, um regresso em relação a parte dos ganhos que as mulheres tiveram nos últimos 20 anos. 

Tal condição de agravo se deu por vários motivos, entre eles por conta de: 

  • Mulheres com filhos estarem em uma situação de vulnerabilidade social, uma vez que ainda não haja um amparo pleno para que elas possam trabalhar e suscitar a própria estabilidade;
  • Há um enviesamento social para acreditar que os homens são os principais provedores da casa, sendo que por isso deveria haver uma “prioridade” para que homens ocupem cargos de trabalho em detrimento das mulheres.

É preciso, portanto, atuar nos problemas estruturais que fazem com que a mulher ainda tenha discrepâncias no mercado de trabalho em relação ao grupo masculino.

O papel do Instituto Geração Soul nessa luta

De fato, temos uma construção social de que o homem é responsável pelo provento e a mulher pelo cuidado. Isso é um dos fatores que prejudica a plena inserção das mulheres no mercado de trabalho.

É necessário, por fim, lutar para desmistificar essa e outras ideias como a de que, por exemplo, mulheres não vão conseguir focar no trabalho corporativo, porque não podem ser, ao mesmo tempo, boas executivas e boas mães. 

Isso é uma grande falácia, porque em uma sociedade na qual há equilíbrio entre os vários gêneros é plenamente possível dividir as tarefas domésticas, não sendo tarefa “da mulher” os cuidados domésticos, mas sim do casal.

Instituto Geração Soul tem como principal objetivo transformar mulheres e homens para que eles possam liderar equipes de forma a suscitar a união, liberdade e o máximo potencial das individualidades de cada colaborador.

São nas diferenças que nós crescemos e formamos um todo repleto de paz e igualdade! 

Vem com a gente construir uma geração com cada vez mais equidade entre homens e mulheres!